domingo, 22 de abril de 2012

Sempre acabo em meio às palavras, sempre.

Não era pra ser assim, não era pra ser tão doloroso e triste;
Não era pra sermos tão diferentes e ao mesmo tempo nos atrairmos tanto;
Não era pra me odiar e não era pra eu fazer uma cagada dessas;
Não era pros nossos temperamentos serem tão opostos, não era.

Esse final de semana senti uma dor que não sentia há anos. Senti a dor de uma perda incalculável, senti a perda de algo que não poderia perder.

Pena nunca conseguirmos entrar em sintonia, mesmo com todo esse sentimento que temos um pelo outro, pena não conseguirmos nos adaptar, mesmo com tantas tentativas.

Pena eu não ter sido o bastante e ter te magoado, de novo.

Sei que é a minha sina, mas é tão ruim saber que sempre faço chorar a quem amo.

Isso é uma merda!

Vou ficar sumido uns tempos e te deixar pensar. Vou deixar tu tocar a tua vida, pra encontrar alguém que não vá te fazer chorar sempre. 

Vou guardar as lembranças e resgatá-las nos momentos difíceis, mas não podemos controlar todos os sentimentos. Prova disso foi o choro que sei que te causei. 

E até que eu mude, estou condenado a isso. 

Vou me segurar para não te procurar, pois sei que só te causo dor e mal, e por gostar tanto de ti, vou te proteger de mim.

Peço que entenda que nunca fiz por mal, só fui eu cada dia do tempo em que estivemos juntos. Sendo esse cara, te proporcionei coisas boas e coisas ruins, mas nunca fiz nada pensando em te magoar. Me perdoa, por tudo!

Tá doendo, muito. Prefiro sentir a dor absurda da tua ausência do que te ver chorar de novo e ser o causador desse choro. 

Não muda quem és, pois tu tá certa! Sempre esteve. Eu é que nunca fui homem o bastante pra te fazer plenamente feliz.

Desculpe-me por ter feito tu me odiar...

Patrick.






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